quarta-feira, 30 de novembro de 2011

No ritmo do Taekwondo, misturando técnica de TKD com Dance

Após mais de 10 anos, Técnico deixa a Seleção Brasileira de taekwondo





O londrinense Fernando Madureira não é mais técnico da seleção brasileira de TaeKwonDo. De acordo com informações da rádio CBN Londrina, o ex-técnico deixou o cargo após a atleta olímpica, Natália Falavigna, criticar o comando da seleção brasileira. 


Em entrevista ao jornal "Correio Braziliense", Falavigna disse que os técnicos brasileiros precisavam estudar mais e entender a fisiologia do atleta. "A gente carece de capacitação dos nossos profissionais", criticou. 


À CBN Londrina, Madureira afirmou que vê com tristeza a declaração da atleta e explicou seu afastamento. Segundo ele, Falavigna entrou em contato com a Entidade Nacional do Desporto –END e pediu sua saída. O presidente da Confederação teria tentado um acordo com Madureira, que achou melhor colocar o cargo à disposição para não criar mal-estar. "Preferi sair para não causar estrago ao meu esporte e a delegação que eu apoio". 


O ex-técnico lamentou ainda as consequências que a entrevista pode trazer à seleção brasileira e chegou a chamar Falavigna de "criança mimada". "Isso pode atingir patrocinadores, técnicos regionais e até o psicológico dos atletas. É uma criança mimada que quer tudo como ela quer. Ela disse que prefere técnicos internacionais, mas quando trabalhou comigo falava ao contrário". 


Procurada pela CBN Londrina, Natália Falavigna disse não ter ligação com o afastamento do técnico e que fez apenas críticas profissionais à Madureira. "Não tenho esse tipo de influência. Segundo ela, o esporte no Brasil precisa ter outra postura. 


A END informou que por enquanto não vai se pronunciar sobre o assunto.

A Karateca Valéria Kumizaki treina com a Brazilian Taekwondo Team em Piracicaba








Fonte: Portal da Brazilian TaeKwonDo Team


A karateca Valéria Kumizaki, Campeã Mundial Junior, Vice-Campeã Mundial Universitária e medalhista nos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro e de Guadalajara, visitou a Brazilian TaeKwonDo Team de Piracicaba no início dessa semana. A atleta declarou na mídia após medalhar na última edição dos Jogos Panamericanos que estaria disposta a mudar de esporte em prol do sonho olímpico.


A atleta participou de um treino técnico / tático com os integrantes da equipe piracicabana, mesmo sentido ainda fortes dores de uma lesão que lhe acompanha antes mesmo de Guadalajara. 


Em conversa entre o coordenador da equipe piracicabana, Frederico Mitooka e a karateca, os objetivos da mesma ficaram claros: “As regras do Karate mudarão no próximo ano e chutes no rosto terão maior valor assim como no TaeKwonDo. A existência do sonho olímpico existe, mas não faz sentido que ela abandone uma carreira brilhante como a dela. Ela ainda quer alcançar o título mundial na categoria adulto”, declarou Mitooka que se dispôs a auxiliá-la no que for preciso para que a atleta alcance a performance que deseja em sua modalidade. 


A possibilidade da karateca integrar a BTTeam de Piracicaba faz parte do projeto “novos talentos” que a equipe paulista iniciará no próximo ano. “Vamos abrir as portas para outros atletas. Já recebemos a visita de alguns atletas de nossa modalidade que vieram fazer testes, mas infelizmente necessitamos que os mesmos tenham o perfil adequado para integrar nossa equipe. A Valéria apesar de vir do Karate onde o sistema de luta é diferente tem uma excelente técnica com as perna, muita vontade de aprender além de ser extremamente humilde e simpática”, afirmou. Segundo Valéria, essa oportunidade foi única para ela. “Sempre quis treinar com uma equipe de alto rendimento. Fiquei muito feliz com o convite”, afirmou a atleta que reside em Presidente Prudente no interior paulista. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Natália Falavigna diz que gostaria de ver 'mais taekwondo' dentro do MMA



Fonte: Globo Esporte

Medalha de bronze no taekwondo nos Jogos de Pequim, a paranaense Natália Falavigna está satisfeita com o crescimento do MMA no Brasil. Ciente de que o campeão dos médios do UFC, Anderson Silva, tornou-se faixa preta de sua modalidade aos 18 anos, a atleta afirmou que gostaria de ver sua luta mais difundida dentro do octógono.
- O taekwondo é olímpico e acaba sendo muito específico, e para continuar nas Olimpíadas tem que ser assim. O que poderia acontecer, de repente, era o pessoal do MMA usar mais taekwondo. Ia ser bom para a gente. O pessoal usa muito muay thai, muito boxe, mas poucas pessoas utilizam o taekwondo. Temos Anderson Silva, que foi faixa preta. Espero que outros venham aí para que a minha modalidade pegue carona e consiga uma maior ascensão - declarou a lutadora, após participação no "Arena SporTV".
Falavigna afirmou que costuma acompanhar o Ultimate Fight Championship (UFC) e, inclusive, revelou o desejo de comparecer a um evento no futuro. Feliz com os investimentos recentes dentro do taekwondo no Brasil, a atleta vê no crescimento do MMA um exemplo de sucesso.
- O MMA é a prova de que se você tem um bom direcionamento de marketing, souber onde explorar a imagem e o conceito de seu esporte é possível fazer com que cresça, com que as pessoas acompanhem e gostem. Muita gente gosta de luta, se identifica com o esporte, acho que é da natureza humana. Fico contente. É uma modalidade nova que ganhou muito espaço nos últimos anos - disse.
Falavigna garantiu a segunda vaga do Brasil no taekwondo para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Ela conquistou o ouro na Seletiva Olímpica Pan-Americana, que foi disputada em Querétaro (México) no último final de semana. Além dela, o paulista Diogo Silva também já está classificado.

Natália Falavigna dispara contra a Estrutura Esportiva



Fonte: Superesportes
Em entrevista ao Correio, a atleta criticou os treinadores brasileiros — Falavigna não trabalha com os mestres da equipe verde-amarela. Segundo ela, há uma deficiência na formação desses profissionais e os melhores nem sempre chegam a comandar o grupo olímpico. “Talvez por isso o resultado não tenha aparecido até agora”, dispara, cobrando também investimento nos novos atletas, a quem ela chama de “promessas que precisam ser consolidadas”.
Confira a entrevista:

Você passou três meses treinando nos EUA. O taekwondo deles é melhor do que o nosso?
Com certeza. Fui buscar um treinador de fora, que é referência, porque precisava de algo mais. O Brasil tem uma boa estrutura de centro de treinamento, mas tem uma falha de treinadores, uma dificuldade nessa formação. Graças a Deus, o Comitê Olímpico fechou essa parceria com o Jean Lopez, um dos melhores mestres do mundo, e pudemos (eu, meu treinador brasileiro e minha preparadora física) ir para lá aprender um pouco mais. Isso foi muito importante para mim.

Essa deficiência nacional se deve a quê?
São vários motivos. Diversos bons técnicos espalhados no Brasil não têm oportunidade na Seleção. Os treinadores brasileiros precisam entender que devem se dedicar tanto quanto o atleta. Precisam estudar, compreender fisiologia, coisa que não é tão usada no país. A gente carece de capacitação dos nossos profissionais. Talvez por isso o resultado não tenha aparecido até agora.

Você acha que os atuais treinadores da Seleção Brasileira estão capacitados?
Eu não treino com eles, fiz a escolha de optar por outros treinadores e buscar o melhor possível, então não posso julgar o trabalho deles. O taekwondo é um esporte individual e é cada um por si.

Você ficou quase dois anos sem competir por causa de duas lesões seguidas no joelho. Ficou com medo de não voltar a competir?
Não. Isso é uma coisa que podia passar pela minha mente, mas eu me dedicava muito, então não tinha como pensar muito nisso. Quando a gente volta, tem aquela diferença de velocidade, mas essa fase passa rápido. Eu tinha muito bem claro o objetivo de querer voltar e, pelo tempo que fiquei fora, havia também aquela ansiedade. Existe o medo, claro, mas ou ele te empurra, ou você se entrega.

Nesse período, os coletes eletrônicos foram introduzidos no taekwondo. Mudou muita coisa? Como foi se acostumar a eles?
Eu nunca tinha treinado nem competido com essa tecnologia. Estranhei bastante no início, mas já aprendi como colocar o pé para o chute encaixar. Fiz esse investimento para mim e outros atletas brasileiros também compraram para treinar. São equipamentos de trabalho.

Ficou desapontada com o seu resultado no Pan (eliminada logo na estreia)?
Desapontada? Não. Eu tinha uma prioridade que era a seletiva para Londres. Óbvio que nenhum atleta gosta de perder, mas não fiquei prostrada diante do resultado. Estava com o pensamento nas Olimpíadas. Era natural que as coisas não dessem certo no começo, já que eu voltava de uma lesão, mas eu tinha clareza nos meus objetivos.

E o resultado do taekwondo brasileiro? O país só conseguiu uma medalha de bronze.
Às vezes, o atleta luta bem e o resultado não vem. Você pode falar em resultado e em performance. Os atletas brasileiros foram muito bem, atuaram como profissionais, guerreiros, mas, infelizmente, não conseguiram medalha. O taekwondo pan-americano está evoluindo muito rápido, estão buscando treinadores estrangeiros, por isso os atletas do Brasil não conseguiram resultado. Mas, em termos de desempenho, evoluíram muito bem.

Como será sua rotina até as Olimpíadas?
Muito treino, treino, treino.

Em Pequim, você foi bronze. Qual o objetivo em Londres?
É fazer o meu melhor. O meu treinamento é baseado em performance, não em resultado. Quero chegar lá e executar o que eu treinei. Medalha é consequência. Como eu tenho muito tempo até lá, não quero pensar em nada agora. Eu tenho que primeiro trabalhar, para depois falar alguma coisa.

Só você e o Diogo Silva conseguiram a vaga para Londres-2012. Em 2016, os dois já terão rompido a barreira dos 30 anos. Você acredita que deve haver uma renovação na Seleção?
Renovação é necessária. Em 2016, a geração de atletas será outra, com 19, 20, 22 anos. É preciso investir neles. Se não estiverem preparados, serão cobrados por patrocinadores, pela mídia e não conseguirão alcançar os objetivos. Está demorando a começar. Tem de ser hoje, agora. Amanhã será tarde.

Como você vê a atual base do taekwondo brasileiro?
Precisa de trabalho. Trabalhando muito, a gente pode chegar lá. Temos promessas e elas precisam ser consolidadas. É necessário um comando que as direcione. A gente tem tudo para fazer uma festa bonita em 2016.

Muitos atletas do MMA estão estabelecendo parcerias com clubes de futebol. Antes disso, você já havia fechado contrato com o Fluminense. No que essa ligação com o futebol auxilia o atleta de outra modalidade?
O clube pode contribuir principalmente em estrutura de treino. Isso joga o esporte para o cotidiano, para as pessoas e o torna comum. E como qualquer brasileiro, a gente é fanático por futebol, e nada mais inteligente do que usar essa rivalidade para difundir as diversas modalidades, especialmente as olímpicas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Natália Falavigna conquistou passaporte para Londres!


Fonte: CBTKD


Natália Falavigna foi a vencedora da seletiva de Queretaro, na categoria feminina de +67Kg, classificando-se assim para os Jogos Olímpicos de 2012. A nossa atleta derrotou as lutadoras das Honduras, de Cuba, tendo ganho o título da representante do México Maria Del Rosario Espinoza.

O Taekwondo nacional conquistou assim a sua última vaga para as Olimpíadas de Londres. Diogo Silva (-68Kg) e a recém-classificada Natália Falavigna serão os representantes brasileiros do Taekwondo nesta competição.

Brasil não consegue vaga no primeiro dia do Torneio Classificatório



Fonte: TKD News

Está sendo realizada, desde ontem (dia 18), a seletiva Pan-americana para os Jogos Olímpicos de 2012.

No primeiro dia de competição, ocorreram as lutas das categorias até 58kg masculino e até 49kg do feminino. O atleta Márcio Wenceslau, brasileiro que estava mais cotado para conseguir a vaga olímpica, infelizmente bateu na trave e não obteve a classificação. Após vencer a sua primeira luta contra Honduras, perdeu para o atleta da Colômbia no Golden Point. Na repescagem, estava ganhando do atleta do México e nos últimos segundos foi marcado um duvidoso chute giratório no rosto que o fez perder a luta.

Kátia Arakaki, começou estreando bem, vencendo a forte atleta do Canadá Ivett Gonda, mas perdeu na próxima rodada para a atleta da Guatamela, a qual foi campeã do evento.
Ela irá lutar no dia 20 de novembro. Esperemos que nossos leitores estejam certos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Brasileiros disputam última seletiva de taekwondo no México

Taekwendo - Natalia Falavigna luta no Pan-Americano em Guadalajara (Foto: Vipcomm)


Por Globo Esporte

Márcio Wenceslau (-58kg), Kátia Arakari (-49kg) e Natália Falavigna (+67kg) terão a última oportunidade de conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos de Londres neste fim de semana. Os três atletas brasileiros participarão da Seletiva Pré-Olímpica de Taekwondo, em Queretaro, no México, que será realizada de 18 e 20 de novembro.
O único brasileiro classificado para as Olimpíadas do ano que vem até o momento é Diogo Silva. Dono da primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, o lutador paulista já garantiu vaga na categoria até 68kg.
Enquanto Márcio Ferreira, único brasileiro a conquistar medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara - ele foi bronze -, e Kátia Arakaki competirão na manhã de sexta-feira, a campeã mundial de 2005, Natália Falavigna, que fez a parte final de sua preparação nos Estados Unidos, lutará na tarde de sábado.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

1ª CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE POONSAE


 

A Associação de Taekwondo de São Gonçalo e a Equipe Dojan com muita satisfação convidam sua equipe para participar da 1º CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE POONSAE  com o Grão Mestre José Silva 7º dan.
PROGRAMAÇÃO
Local: Sala Audiovisual e Ginásio de Esportes do SESC de São Gonçalo


PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:
DATA: 20/11/2011
09:00 às 10:30 - Aula e apresentação de videos
10:30 às 10:45 - Coffee Break
10:45 às 12:00 - Aula e apresentação de videos
12:00 às 13:00 - Almoço
13:00 às 16:00 – Aula prática  
-        Valor da inscrição: 50,00 (cinqüenta reais);
-        Direito a DVD com todos os poonsaes (taeguek e palgue) de coloridas e pretas;
-        Certificado;
-        Faixas: a partir do 10º gub e idade mínima de 12 anos;
-        Confirmação das equipes até:  Data: 19/11/2011.

Maiores informações e inscrições:
Mestre: Jorge Nascimento (21) 8613-3440/2607-9537
Profª. Gizelli Nascimento (21)7674-3410
E-mail: jorjaotkd@hotmail.com

Blog: www.mestrejorjaotkd.blogspot.com
Mestre Jorge  Nascimento
4º DAN
Cref 1 19570G/RJ


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Troca do Caratê pelo Taekwondo


fonte:TKD News

Os Jogos Pan-Americanos e os Campeonatos Mundiais são o máximo que a carateca Valéria Kumizaki consegue se aproximar da sensação de disputar as Olimpíadas. Sem perspectivas de ver o caratê no calendário da principal competição esportiva do mundo, a atleta brasileira já cogita até trocar de modalidade. Pelo sonho olímpico, a medalhista de bronze em Guadalajara pensa em se arriscar no Taekwondo.

- A minha geração já não pega mais o caratê nas Olímpiadas. Quem sabe os meus filhos? Eu falo que vou treinar taekwondo também para tentar participar. É claro que é bem difícil. As meninas do Taekwondo já estão ali. Mas nada é impossível. Vamos ver - disse Valéria, que foi derrotada pela americana Sannon Nishi na semifinal.

A atleta sabe que lutando caratê dificilmente chegará aos Jogos Olímpicos. Ainda assim, torce para que o esporte seja mais divulgado e entre de vez no quadro da competição.


- A gente está no circuito olímpico, mas não estamos nas Olimpíadas. Estamos com fé que ele vai entrar. No mundo todo, o caratê é bem divulgado. Só no Brasil que não – afirmou.