Por R7
Para intensificar a preparação da equipe que vai disputar o taekwondo nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, a comissão técnica da confederação brasileira criou uma simulação de competição, onde nove lutadores (sparrings) fazem o papel dos possíveis adversários que terão pela frente na disputa pela medalha de ouro.
No Centro Esportivo La Loma, na cidade mexicana de San Luis Potosi, onde fazem sua aclimatação, os sparrings são atletas que não conseguiram vaga no evento, mas tem currículo. Como a marinheira Talisca dos Reis, medalha de prata nos Jogos Mundiais Militares 2011, de 22 anos.
- É claro que você fica triste por não disputar a competição, mas estou feliz por estar aqui e poder colaborar com atletas de duas categorias. Como sou alta (1,74m), tenho um pouco das características físicas das americanas e das mexicanas.
Marcel Wenceslau, 30, está na seleção brasileira desde 1996, quando estreou na equipe no Mundial Júnior, e esteve presente nas principais competições internacionais, entre elas a Olimpíada de Atenas.
- Ser sparring não é demérito nenhum. O fato de estar aqui é gratificante, ainda mais porque estou ajudando meu irmão, Márcio. E como estamos sempre disputando competições internacionais, também conhecemos bem cada adversário do Pan. Por isso temos condições de ser um bom oponente e ainda ajudamos a corrigir cada movimento de ataque e defesa.
O técnico da seleção brasileira, Fernando Madureira, explica como é a preparação
- A rotina diária de todos os atletas é muito intensa, às vezes, exaustiva. São cerca de quatro a seis horas de treinos físicos e técnicos, com muita repetição para o aprimoramento. Em muitas situações de treino os sparrings chegam a exigir bem mais do que em uma luta de competiçã
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