“Eu queria poder ter representado melhor o meu país”, afirmou a atleta.
Natália Falavigna justificou a sua derrota no Pan de Guadalajara diante da atleta norte-americana Lauren Cahoon Hamon. A brasileira explicou que o fato de a adversária não ser muito técnica atrapalhou, mas que o tempo que esteve parada é o principal fator para a sua eliminação precoce da competição.
“Faziam dois anos que eu não competia num torneio oficial. Pisar na quadra, sentir o tempo da adversária, o tempo de movimentação, o peso da minha categoria e a velocidade foram pequenas coisas que me foram incomodando”, revelou Natália Falavigna à VIPCOMM, acrescentando que foi a primeira vez que lutou em um torneio com o colete eletrônico usado no Pan, muito diferente daqueles a que estava acostumada.
Pela sua derrota, Natália afirmou que está triste porque não gosta de perder. “Eu queria poder ter representado melhor o meu país”, lamentou. Natália falou também que está seguindo seu planejamento de treino e que não diminuiu a sua carga, tendo em vista a Seletiva, no mês que vem.
A atleta mostrou estar feliz pelo regresso à competição. Da sua participação do Pan-americano 2011, Natália disse que foi positivo “voltar a pisar na quadra depois de dois anos e ver o que é preciso melhorar”. “Eu estou de volta e nesse ponto eu estou muito feliz”, confidenciou.
A taekwondista lembrou ainda que muitas pessoas puseram em causa até o seu regresso, mas garantiu: “Eu estou aqui, estou de volta, pisei na quadra, estou recuperada! Agora e só treinar, arrumar uns pequenos detalhes, consertar algumas técnicas. Eu estou no caminho certo e tenho a certeza de que vou ter um nível de performance muito alto daqui para a frente”.
Carla Sofia Flores
Assessora de Imprensa da CBTKD
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