quinta-feira, 1 de março de 2012

Márcio Wenceslau recorre ao TAS por vaga em Londres: 'Mantenho a fé'

taekwondo marcio wenceslau Damian Villa (Foto: Agência Getty Images)

Fonte: Globoesporte.com
 A resposta negativa da Confederação Internacional de Taekwondo (WTF) não desanimou Márcio Wenceslau. Diante da rejeição da entidade ao pedido do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de rever o resultado da luta que determinou a não classificação do brasileiro aos Jogos de Londres-2012, o atleta do taekwondo manteve a cabeça erguida e seguiu a rotina de treinamentos como se estivesse com a vaga na mão. Enquanto se concentra nos tatames, ele deixa para os advogados do COB a missão de buscar, junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), um recurso para carimbar o passaporte para o principal evento do ano.
A WTF negou o pedido para que o resultado da luta que deixou o atleta fora de Londres-2012 fosse revisto. Márcio recebeu a notícia por e-mail e, com tranquilidade, apenas reuniu os documentos requisitados pelo COB para que fosse dada entrada no processo no TAS, o que deve ocorrer até esta quinta-feira. O objetivo é tentar, no tapetão, classificar o lutador para as Olimpíadas.
Durante Pré-Olímpico das Américas, disputado em novembro, em Querétaro, no México, Wenceslau vencia o atleta local Damian Villa por quatro pontos de vantagem a três segundos do fim do combate, quando a arbitragem considerou um golpe do mexicano em sua cabeça que, segundo ele, não aconteceu, e que acabou decidindo a luta. Com a vitória na semifinal, Villa se garantiu em Londres, enquanto o brasileiro ficou a mercê de um convite da Federação Internacional.
- Estou tentando duas coisas. A possibilidade de reversão por eu ter ganho a luta e, depois, receber um convite para entrar nos jogos. Esse wild card normalmente é dado a países com pouca expressão. Mas no taekwondo, como é luta, não estão dando mais para de baixo nível porque levavam nocaute. Querem atletas de alto nível. Ganhei ouro no US Open, e isso vai fortalecendo meu currículo. Não seria o certo, mas acho que o convite pode vir como uma forma de compensação. Por isso mantenho a fé em ir às Olímpiadas. Continuo treinando – disse o atleta, por telefone.

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