sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Árbitros preferem os atletas de vermelho




Fonte: HyperScience

Um estudo publicado na revista científica Nature descobriu que atletas que vestiam vermelho em esportes de combate (como o TaeKwonDo), nas Olimpíadas de 2004 em Atenas, superaram seus oponentes que vestiam azul. 

Os autores daquele estudo sugeriram que a cor vermelha poderia dar uma vantagem psicológica ao atleta, pois é uma cor associada com dominância e agressividade. Eles sugeriram que a vestimenta vermelha ampliava estes pensamentos no atleta que a vestia ou que intimidava seu oponente sugerindo estas qualidades. 

Mas o psicólogo Norbert Hagemann, da Universidade de Münster, na Alemanha, e seus colegas discordam com estas conclusões dizendo que os autores deixaram de lado um componente fundamental: os árbitros. 

“Árbitros exercem uma influência muito forte neste tipo de esporte”, disse Norbert. 

É comum que alguns eventos no esporte ocorram muito rápido para que o árbitro consiga notar e julgar corretamente, porque o sistema visual simplesmente não pode processar isso tão rápido, ele explicou. 

Ele disse que a performance melhor dos oponentes de vermelho foi, em realidade, uma “influência subconsciente” dos árbitros com relação à cor. 

Para testar esta ideia os pesquisadores mostraram a 42 árbitros de TaeKwonDo vídeos de treinos de cinco competidores homens com habilidades similares. Primeiro eles viram os vídeos originais com os oponentes de vermelho, e os outros em azul. Em seguida eles viram os mesmos vídeos alterados digitalmente para as cores fosse invertidas (os juízes não sabiam da troca de cores). 

Em geral os competires de vermelho tiveram uma performance 13% melhor do que os de azul. Atletas que começaram em azul receberam mais pontos quando apareciam em vermelho depois e aqueles que começavam com vermelho recebiam menos pontos quando vestiam azul. 

As descobertas estão detalhadas na edição de agosto da revista científica Psychological Science. 

Norbert mostra que o vermelho pode ser visto pelos árbitros como mais dominante, agressivo ou simplesmente pode atrair mais os olhos. 

A influência subconsciente parece apenas estar presente em esportes como o TaeKwonDo onde os competidores são julgados ao mesmo tempo e as decisões dos juízes são mais influentes em como os pontos se decidem. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasileira estuda concorrentes para disputa do ouro



Fonte: Portal Terra

O ano passado foi repleto de conquistas para a lutadora de taekwondo brasileira Kátia Arakaki, 25 anos, que disputa os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, que começa no próximo dia 14 de outubro. Ela foi campeã pan-americana e do mundial militar de taekwondo. Além disso, ganhou duas outras pratas no sul-americano de Medellín, na Colômbia, e no Mundial Universitário. Para chegar ao pódo em Guadalajara, a atleta de 1,58 m diz que agora é só fazer um polimento no trabalho físico e técnico. O segredo está em estudar os adversários.

"Agora é a parte final. A gente está está fazendo um polimento, uma adaptação ao colete, acertando alguns detalhes da parte tática. O trabalho maior a gente está fazendo desde o começo do ano. A minha expectativa é muito boa. Estou treinando, as meninas são boas e estou preparada, estudando bastante para trazer uma medalha para casa", diz.

Kátia, que completou 25 anos na última terça-feira, no centro de treinamento La Loma, em San Luis Potosí (México), afirma que Canadá, México, EUA e República Dominicana estão entre as principais concorrentes. Para chegar ao Pan, ela disse ter passado um susto, quando perdeu sua luta no torneio classificatório e foi para a repescagem.

"Na primeira luta não fui bem. Quando entrei para a repescagem pensei: não posso perder a minha última chance. Vou agarrar isso com unhas e dentes e vou para o Pan-Americano", disse. Deu certo e ela afirma estar pronta para disputar uma medalha, de preferência de ouro.

A técnica Carmen Carolina Silva acredita que Kátia esteja entre as favoritas para a disputa, justamente por ser a atual campeã pan-americana de taekwondo. "Esperamos que ela consiga a sua classificação para os Jogos Olímpicos de Londres no ano que vem. Ela pode chegar forte para brigar por medalhas. Ela, tecnicamente, está muito bem", elogiou.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011



Fonte: Terra Esportes


O técnico da Seleção Brasileira de taekwondo, Fernando Madureira, que disputa os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, no México, disse acreditar que os seis atletas brasileiros classificados para a competição tem chances reais de disputarem medalhas. Segundo ele, dos seis, cinco já participaram do ciclo olímpico passado, são experientes e podem lutar de igual para igual com qualquer adversário. Em 2007, no Rio de Janeiro, o Brasil conquistou um ouro, duas pratas e um bronze.

"Sabemos que Estados Unidos, México e Canadá vêm com força total e sempre foram potências, mas nós não estamos atrás deles. Estamos no mesmo nível e viemos para buscar medalhas de ouro. Todos os atletas, exceto a Raphaella (Galacho), já participaram do ciclo olímpico passado, vieram de título mundial militar, de título Pan-Americano aqui dentro do México mesmo, em Guadalajara, no ano passado. Então são atletas que vieram de igual para igual, realmente para buscar a medalha de ouro", diz Fernando Madureira.

A equipe brasileira é formada por Márcio Wenceuslau, Douglas Marcelino e Diogo Silva. No feminino, tem Kátia Arakaki, Raphaella Galacho e Natália Falavigna, que está treinando no Brasil e se junta à equipe em Guadalajara.

O treinador diz que a equipe está bastante motivada e que é preciso mostrar ao grupo que qualquer atleta, seja favorito ou não, pode ser derrotado. "E também não desfavorecer nenhum atleta que eles acham que podem vencer na primeira. O esporte de contato tem essa particularidade. Você tem que estar muito centrado, muito focado. Nem desprezar ninguém, nem supervalorizar um outro adversário. Tem de ter muito autoconfiança, porque isso faz uma grande diferença", afirma.

Durante a preparação, o técnico diz que costuma mostrar vídeos de atletas internacionais e dos próprios atletas, há quatro, cinco anos. "Com isso a gente mostra para eles o nível em que eles estão hoje. Mostramos que eles estão prontos para chegar aqui e ganhar de qualquer atleta que seja favorito ou não", afirma.

A preparação na altitude é vista por ele como uma vantagem. "Hoje podemos fazer uma preparação adequada. Nem sempre foi assim. Em outras épocas, treinávamos até em corredor de hotel, dentro do quarto. Era comum ouvirmos reclamações dos outros hóspedes", lembra.

Campeões olímpicos ficam fora, mas taekwondo terá atletas de alto nível no Pan

 
Fonte: ESPN


Os brasileiros do taekwondo que se preparem: eles não terão vida fácil no caminho até o pódio em Guadalajara, onde entre 15 e 18 de outubro será disputado o Pan-Americano de 2011. Atletas estrangeiros de alto nível lutarão por medalha na competição.

A equipe verde-amarela chega, sim, como favorita. Além do atual campeão da categoria até 68kg, Diogo Silva, e da vice-campeã dos + 67kg e bronze nas Olimpíadas de Pequim-2008, Natália Falavigna, o Brasil será representado por outros bons nomes no México. Marcio Venceslau, número oito do ranking mundial entre os atletas até 58kg, e Katia Arakaki, 18ª nos até 49kg, por exemplo, também são possíveis medalhistas.
A ausência de campeões olímpicos como os irmãos estadunidenses Steven, Mark e Diana Lopez e os mexicanos Guillermo Pérez e María del Rosario Espinoza pode até animar os brasucas. Mas eles ainda têm motivos para se preocupar.

“Acho que vai ser mais forte ainda, porque se esses atletas estão perdendo suas seletivas internas, é sinal de que tem um outro melhor ainda surgindo”, analisa Natalia Falavigna. “Vai ser força total. Do último Pré-Olímpico Mundial, quando chegou nas oitavas, tinha quatro atletas pan-americanos e esses quatro vão estar disputando o Pan”, conta Diogo Silva.

Um destes atletas é Erick Osornio Nuñez. Depois de perder a vaga nos Jogos de Londres-2012 para Diogo nas semifinais do Pré-Olímpico disputado em julho deste ano, no Azerbaijão, o mexicano quer a revanche contra o brasileiro.

Falavigna está livre de um confronto com María del Rosario Espinoza, sua algoz nas semifinais das últimas Olimpíadas. Porém, pode ter uma adversária ainda mais dura pela frente. Guadalupe Ruiz, promessa do taekwondo mexicano, bateu justamente Espinoza nas seletivas nacionais.

“Eu fico triste, gosto de lutar e queria ter a oportunidade de lutar com a Rosário, que considero uma grande atleta. Mas sei que quem conquistou a vaga é uma atleta - Ruiz - que foi como reserva para Pequim e é muito boa: completa, forte, mais alta. Acho que vai dar trabalho.”

Katia Arakaki pode enfrentar duas ‘pedreiras’ em Guadalajara. A dominicana Yahaira Peguero, quarta no Pré-Olímpico do Azerbaijão, e a cubana Daynellis Montejo, bronze em Pequim, também vão competir no Pan do México.

Em categorias nas quais o Brasil têm menos chances de medalha, os canadenses são a principal ameaça. Nos -80 kg, Henrique Precioso luta sob a sombra de Sebastien Michaud, quarto do ranking mundial, e na categoria feminina até 67kg, Raphaella Galacho terá que superar o favoritismo de Karine Sergerie, prata em Pequim e bronze no Mundial deste ano, para ficar com o ouro.

Feliz por vencer batalha contra lesões, Falavigna quer se divertir no Pan




font: ESPN


Atual vice-campeã pan-americana, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Pequim-2008 e no Mundial de Copenhagen de 2009. O currículo acima credenciaria qualquer atleta a brigar por pódio no Pan-Americana de Guadalajara. Mas Natalia Falavigna é um caso à parte.

A principal atleta do taekwondo brasileiro vai ao México em uma nova fase de sua carreira. Uma lesão nos ligamentos do joelho direito no início de 2010 levou a paranaense de 27 anos a duas cirurgias, atrapalhou todos os seus planos e a fez perder o Mundial da Coréia, os Jogos Militares do Rio e o Pré-Olímpico do Azerbaijão.
“A recuperação realmente é difícil. Principalmente em esportes de luta, como judô, taekwondo. Nós somos totalmente dependentes de movimentos de rotação. Então, isso tornou a recuperação bastante séria. Eu sabendo que tinha que cuidar de cada momento, cada detalhe da recuperação, porque disso dependia minha volta em alto nível. Requer paciência. È uma recuperação em que você reaprende a caminhar, você reaprende a saltar, você reaprende a correr. Isso é uma coisa complicada para uma pessoa que de uma hora para outra fazia tudo”, conta, ao ESPN.com.br.

A recuperação de Natália foi positiva e ainda há tempo para conquistar até mesmo uma vaga nas Olimpíadas de Londres-2012. Em novembro, será disputada a seletiva do continente americano. Mas não é nisso que ela pensa. Suas metas, por enquanto, são mais simples.

“Meu objetivo no momento é voltar a competir e estar feliz ali dentro do dojan. Estar fazendo aquilo que eu mais gosto. Com treinamento, mais a base física, a base técnica, devo chegar bem melhor. Não olho as competições passadas. Não olho o que eu deixei de fazer. Pelo contrário. Tive que fazer duas vezes mais para estar de volta. Então, isso me coloca na mesma grandeza que esses atletas que disputaram esses campeonatos mundiais. Acho que um atleta cresce muito principalmente em um momento de lesão e foi isso que eu aproveitei. Já que tive que passar por esses momentos, aprender da melhor forma possível, levantar a cabeça e batalhar o máximo para que tivesse de volta.”

A volta às competições após a última operação aconteceu só no fim de agosto, um mês e meio antes do início do Pan. Apesar das dificuldades, ela conquistou a vaga a Guadalajara. Até lá, a brasileira fará preparação especial nos Estados Unidos. Pouco tempo para a maioria dos atletas. Mas não para Natália.

“A grande diferença é como você passa pelo processo. Passar por tudo isso se lamentando é uma coisa. Passar de cabeça erguida não faz com que as coisas se tornem mais fáceis, mas com certeza adianta metade do processo e faz com que você consiga superar essas dificuldades.”

“O Pan vai ser mais um torneio. Um torneio em que vou estar de volta. O que eu quero é estar bem, estar feliz e me divertir. Hoje aproveito cada treino que eu posso fazer nessa volta. Eu acordo com dor, mas acordo sorrindo. Estou muito feliz de poder fazer aquilo que gosto. Quero aproveitar e curtir ao máximo, porque já fiquei muito tempo longe e sei como é difícil.”

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Já no México, delegação brasileira de taekwondo trabalha duro para o Pan

Diogo Silva comemora no taekwondo dos Jogos Militares (Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)



Por Globo Esporte

A equipe brasileira de taekwondo já está treinando duro para a busca de medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Já no México, os atletas trabalham em San Luis de Potosi, a 1.900m de altitude, para ajudar na aclimatação para o evento.

O Brasil será representando em seis categorias por Kátia Arakaki (até 49kg), Márcio Wenceslau (até 58kg), Raphaella Galacho (até 67kg), Diogo Silva (até 68kg), Natália Falavigna (acima de 67kg) e Douglas Marcelino (até 80kg).

De acordo com o técnico da delegação, Fernando Madureira, os brasileiros chegam ao Pan credenciados como um dos favoritos na briga por medalha.

- No Pan 2011 coloco pela ordem os Estados Unidos, México, Canadá e Cuba como nossos principais adversários. Chegaremos em plenas condições de lutar de igual para igual. Essa fase final, com três semanas de treinamento, será importante para fortalecer ainda mais a união do grupo e aumentar o foco na competição – explicou Fernando.

Ao lado da medalhista olímpica Natália Falavigna, Diogo Silva é um dos destaques da delegação. Ouro no Pan do Rio, ele garante que está ainda mais motivado para a busca de mais um lugar no topo do pódio.

- A equipe masculina conta com três atletas experientes, média de idade de 30 anos, e está em condições de disputar a medalha de ouro. Eu e o Márcio estamos em quarto no ranking mundial e o Douglas entre os 20 melhores do mundo. Além disso, a nossa preparação e os resultados obtidos em 2011 aumentam nossa confiança – analisou Diogo.

Na última edição do Pan, no Rio, o Brasil conquistou quatro medalhas: ouro com Diogo Silva, prata com Márcio Wenceslau e Natália Falavigna e bronze com Leonardo dos Santos.

sábado, 24 de setembro de 2011

Brasil, até quando o País do Futebol?


Com a finalidade de permanecer no Santos pelo menos até os Jogos de Londres-2012, Neymar ganhou um aumento de salário do Santos. A partir de agora, o jovem jogador embolsará R$ 1,5 milhão por mês, ou R$ 18 milhões anuais. Um valor que seria possível sustentar nada menos que 13 Confederações brasileiras de modalidades que estarão nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. 

Como fonte financeira comum destas entidades, a Lei Agnelo-Piva destina este ano um total de exatamente R$ 18 milhões às seguintes modalidades: badminton, boxe, esgrima, hóquei sobre a grama, levantamento de peso, lutas associadas, pentatlo moderno, remo, rúgbi, taekwondo, tênis, tiro com arco e triatlo. 

Juntos, este esportes levarão 102 atletas para a disputa no México - o número só não é maior porque as seleções de hóquei sobre a grama não conseguiram a classificação. Entre os principais nomes, estão três que possuem um título mundial no currículo: Natália Falavigna (taekwondo), Fabiana Beltrame (remo) e Roseli Feitosa (boxe). 

Como o Taekwondon conta com a PETROBRAS, as outras entidades também tem eventuais apoios para reforçar o ganho através da Lei Agnelo-Piva, estes esportes levaram 26 medalhas (quatro ouros, cinco pratas e 17 bronzes) no Rio-2007. Destaque para o taekwondo, com um ouro, duas pratas e um bronze e para o boxe, com um ouro, uma prata e seis bronzes. 

Enquanto isso, Neymar, apesar de ter idade, não deve estar na convocação da seleção brasileira de futebol, que vai com um time sub-20 tentar quebrar um incômodo jejum de 24 anos sem subir ao ponto mais alto do pódio devido a compromissos com o Santos no Campeonato Brasileiro. Isso mostra como o país ainda não valoriza da devida maneira as Olímpiadas, se tornando uma festa apenas quando o mesmo ocorre. 

Baseado em texto retirado no site do r7.com

O Taekwondo,boxe Fisiculturismo e buskashi: o esporte 'sobrevive' no Afeganistão

Por Sportv Reporte


O Afeganistão é um país traumatizado por atentados e guerras, leis religiosas severas e códigos sociais puritanos. A população sobrevive com menos de dois dólares por dia, sofre com corrupção e ameaça sempre presente dos talibãs. Por lá, o esporte surge como uma forma de transformar a sociedade e reconstruir uma nação. São os casos do fisiculturismo e do buskashi, dois dos mais populares do país.
Enquanto dominavam a região, os talibãs proibiram tudo que poderia afastar as pessoas do islamismo. Esportes e jogos foram banidos. Desde que as tropas aliadas chegaram o país, a prática esportiva foi voltando ao normal. Mas bem aos pouquinhos.
Em Cabul, são seis milhões de habitantes e 200 academias de musculação, que cobram cerca de dez dólares por aluno para esculpir corpos. O fisiculturismo foi herdado das tropas soviéticas nos anos 80 e cresceu com a entrada das tropas americanas no combate aos talibãs em 2001. Hoje, é o principal do país.
Fisiculturismo no Afeganistão (Foto: Reprodução: SporTV)Jovens praticam fisiculturismo em academia
no Afeganistão (Foto: Reprodução: SporTV)
- Depois da guerra, queríamos praticar todo tipo de esporte. Porque agora é a hora de nos aprimorarmos, de melhorarmos a cabeça e o corpo, de sermos saudáveis e ficarmos em forma. O país precisa da gente. Vamos praticar todo tipo de esporte para defender o país contra nossos inimigos - disse Walid Ahmad, estudante de direito, praticante de fisiculturismo e dono de academia.
Apenas um esporte parece ter sobrevivido a todas as guerras e aos talibãs: o buskashi. No sul do país, a população não se opunha ao movimento islâmico, mas no norte, sim. Por isso, alguns comandantes das tropas do norte que se uniram ao talibã pediram para que o buskashi não fosse proibido. Assim, a população não se revoltaria.
A prática do buskashi dura apenas quatro meses no ano - depois, o calor forte demais para os cavalos. Cerca de 50 homens se enfrentam e usam o corpo de um novilho decapitado como seu objeto principal. Os cavaleiros têm que erguer os quase 60 quilos do animal morto e colocá-lo dentro de um círculo depois de dar duas voltas no campo.
Todo ano, o esporte provoca a morte de um cavaleiro e muitos outros ficam feridos. Todas as manobras são permitidas, inclusive o confronto corpo a corpo, chaves de braço e derrubadas.
Buskashi no Afeganistão (Foto: Reprodução)Jogadores de buskashi lutam pelo novilho no Afeganistão (Foto: Reprodução)
Tradição religiosa dificulta crescimento esportivo das mulheres
O estádio olímpico era usado para praticar a pena capital aos opositores do regime talibã. Muitas mulheres foram assassinadas ou apedrejadas lá. Hoje, o clima é outro. Algumas estão se conseguindo se emancipar através do esporte.
- Muito sangue correu neste estádio. Só sobraram aqui as almas dos mortos. Isso não me assusta muito. Mas dizem que, se viermos sozinhos, podemos ouvir vozes. Isso, sim, me dá arrepios - contou a pugilista Shabnan.
As dificuldades para Shabnan e outras lutadoras, no entanto, ainda são muitas. Os treinos são interrompidos quando o país sofre atentado, por lá há poucos equipamentos, e a resistência da sociedade ainda é grande. o esporte lá é considerado violento e é restrito aos homens. A escolha das boxeadoras é visto como um ato de rebeldia. Elas e a família recebem ameaças.
As mulheres podem estudar, trabalhar e praticar esportes, mas não podem ser treinadas por homens nem mostrar o corpo. Mesmo nas competições. Os homens não podem comparecer às competições femininas.
Buskashi no Afeganistão (Foto: Reprodução)Objetivo do buskashi é levar o corpo no novilho ao centro do círculo (Foto: Reprodução)
Até os fisiculturistas sofrem com as fortes regras do islamismo. Raspar os pelos, por exemplo, é uma regra do esporte. Mas o islã não permite. Assim como também é proibido ingerir hormônios e substâncias que têm efeitos secundários para o corpo humano. Muitas vezes eles se veem obrigados por optar entre esporte e religião.
Apesar de todos os problemas, os frutos da diminuição da violência no país já começam a brotar. Rohullah Nikpai virou herói nacional depois que ganhou a medalha de bronze na categoria até 58kg no Taekwondo, nas Olimpíadas de Pequin. Foi nada menos do que a primeira medalha do país na história dos Jogos. E se depender desse povo, acostumado a passar por muitas dificuldades, é a primeira de muitas ou

Nota do Presidente - Curso do Kukkiwon





Por CBTKD

O Presidente da CBTKD - Sr. Carlos Luiz P. Fernandes informa a todos os participantes do Curso do Kukkiwon que serão anistiados os membros/filiados/associados que estiverem em atraso com a anuidade da CBTKD do ano de 2010 e anteriores.

Por fim, esclarece que:

1 - Todos deverão estar em dia com a anuidade do ano de 2011;

2 - Tendo em vista que não há a aprovação em Assembléia, Regulamento e Estatuto, não há o reconhecimento, por parte da CBTKD, de filiados com carteiras com prazo de validade por tempo indeterminado/permanente, etc. independentemente da graduação do instrutor, professor, mestre e/ou grão mestre.

Atenciosamente,


Carlos Luiz P. Fernandes
Presidente da CBTKD

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

'Orgulho, o leão', será a mascote da equipe britânica em Londres-2012


mascote londres 2012 leão (Foto: Reprodução)
Por Globo Esporte
Em busca de um tiro comercial certeiro, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos anunciou a escolha de “Orgulho, o leão” (Pride, the Lion, no original em inglês) como a mascote da equipe britânica nas Olimpíadas de 2012. A opção por um símbolo tradicional visa atender ao nicho de mercado que criticou a escolha dos futuristas Wenlock e Mandeville como símbolos do evento esportivo.
“Orgulho” é inspirado em Willie, o leão que foi a mascote da Copa do Mundo de Futebol de 1966, sediada na Inglaterra, e leva as cores da bandeira do país na juba. Há três versões: com o corpo e cabeça brancos, e outras em vermelho e azul. O bichinho será o carro chefe de uma enorme linha de produtos licenciados pela equipe britânica, que vai desde pelúcias e camisas a scooters e colchas.
mascotes londres 2012 leão velódromo (Foto: Reprodução)Mascote em pelúcia está disponível em três cores
(Foto: Reprodução)
Wenlock e Mandeville, elogiados por um lado por serem inovadores, sofreram críticas comerciais por não serem considerados tão atraentes para os consumidores. Ao todo, cerca de 10 mil diferentes itens com a temática dos Jogos devem ser comercializadas por 30 mil varejistas, arrecadando mais de £ 1 bilhão (aproximadamente R$ 3 bilhões). As informalções são do jornal "The Guardian"

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diogo Silva lança seu site pessoal


Por CBTKD

Diogo Silva, atleta da Seleção Brasileira de Taekwondo, lança seu site pessoal, onde, divulga sua agenda, títulos, fotos e notícias, também é possível deixar seu recado e entrar em contato com o atleta.

Visite e acompanhe no endereço: http://www.diogotaekwondo.com.br

domingo, 18 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Garantido em Londres, "Pantera Negra" foca em repetir façanha no Pan

Diogo Silva ficou marcado por gesto de protesto na Olimpíada de 2004. Foto: AFP


Por Portal Terra

Carol Almeida

O responsável pela primeira medalha brasileira nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro conquistou, em julho, a primeira vaga de taekwondo para os Jogos de Londres. O lutador Diogo Silva pretende ainda ser o primeiro em Guadalajara e levar o bicampeonato na competição. Para 2012, o atleta também tem as melhores expectativas: "Se eu tiver inteiro, com um bom treinamento, é possível levar medalha", comentou.
Diogo participou da Olimpíada de Atenas, em 2004, na qual conquistou o quarto lugar e ficou marcado por fazer um gesto de protesto contra a falta de incentivo ao taekwondo nacional, levantando sua mão direita com uma luva negra após ser derrotado na disputa pela medalha de bronze, lembrando o gesto dos panteras negras.
Três anos depois, o atleta levou o ouro no Pan do Rio, mas não voltou a repetir a atuação nas seletivas para 2008 e ficou fora de Pequim. Dessa forma, a garantia para 2012 veio junto com o sentimento de missão cumprida para o atleta. "Tinha programado a minha volta aos Jogos Olímpicos desde Pequim. Foram três anos para voltar e consegui isso", disse ele.
A vaga para Londres foi conquistada no torneio Pré-Olímpico Mundial, disputado em Baku, no Azerbaijão, no mês de julho. Diogo venceu cinco combates e ficou com o bronze, se consagrando entre os melhores do mundo.
Mas, antes de Londres 2012, Diogo faz uma importante parada em Guadalajara, onde espera chegar ao lugar mais alto do pódio. "Sou um dos alvos principais dos atletas adversários, mas vou buscar o bicampeonato em Guadalajara", disse Diogo. O atleta terá um período de dois meses para manter o preparo do forte treinamento para o Pré-Olímpico e ainda a capacidade física.
Para o próximo ano, Diogo Silva contou que, espera ir com "força total" para a competição e lutar por medalha na Olimpíada de 2012. As expectativas do atleta são as melhores possíveis, que destacou um ponto decisivo na determinação do pódio em Londres: a capacidade de treinamento até lá.
Aos poucos, o lutador também começa a pensar na Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. Para Diogo Silva, ainda falta desenvolver o esporte desde a base, além de núcleos de treinamento consolidados. Mas, concorda que o taekwondo passa por um bom momento no Brasil.
O atleta acredita que os resultados conquistados pelos seus contemporâneos no taekwondo, com medalhistas olímpicos, mundiais e pan-americanos, abrem muitas portas para a geração que vem em seguida. "Deixamos um bom legado para os mais novos".
Com sete anos de idade, Diogo teve o seu primeiro contato com o taekwondo. "Gostava muito de filmes de lutas, queria aprender a chutar". Aos 16, ele já foi para o Mundial júnior e, por ter ganhado o bronze, começou a encarar o esporte como profissão.
Dentre todos os títulos conquistados pelo atleta até hoje, o quarto lugar em Atenas (2004) foi o mais marcante, pois os Jogos Olímpicos são "a competição mais difícil que existe". No entanto, Diogo coloca que em termos de visibilidade, o ouro no Pan foi o que trouxe mais repercussão: "abre portas para a gente, além de um melhor retorno financeiro, novas perspectivas positivas", destacou.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Copa Edmond de Taekwondo - Nova Friburgo



Tá chegando a hora galera! Garanta seu lugar no ônibus, poucas vagas, valor da passagem é de  30 reais ( valor referente de ida e volta).

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Seleção Brasileira Olímpica em Camping na Coréia do Sul


A Seleção Brasileira de Taekwondo participa de Camping na Coréia do Sul com a contribuição do Tetra-campeão mundial e campeão olímpico Jung Kook Hyun sob o comando dos técnicos Fernando Madureira e Carmen Carolina.

Destaca-se também a atuação do preparador físico Thiago Alfredo que relata as boas expectativas para os treinos da próxima semana.

Os treinamentos ocorrem nas Faculdades KNSU - Korea National Sport University e Yong In com a participação da equipe profissional KOGAS.


Acompanhe as fotos em nosso álbum. [clique aqui]

Coordenação Técnica da CBTKD

Campeonato Pan Americano Juvenil - Visto Americano – Procedimento para pagamento taxa Visto Consular – remessa de documentos para o Rio de Janeiro

Por CBTKD


Solicitamos aos atletas e/ou responsáveis que dirijam-se a qualquer agência do Citibank de suas cidades e efetuem o pagamento da taxa de USD140,00, o que será convertido em Reais na cotação vigente no dia do pagamento. Explicar ao Caixa que se trata de taxa do Visto Consular que será expedido pelo Consulado Americano do Rio de Janeiro.

Após pagamento, enviar o comprovante scaneado/digitalizado para: cbtkd@cbtkd.com.br.
Prazo para pagamento da taxa até amanha (14/09/2011).

Anexar o comprovante original aos documentos relacionados abaixo e despachar por SEDEX para: (informar por email o numero do SEDEX para rastreamento).

Confederação Brasileira de Taekwondo
Rua Buenos Aires 93 sala 1201 -0p Centro CEP 20070-021
Rio de Janeiro – RJ


Documentos necessários:
- Passaporte com validade mínima de 6 meses após o dia do embarque;
- 1 foto 5x7 (mencionei acima);
- Página de Confirmação com Foto (mencionei acima); já em poder da CBTKD
- Ofício do COB ( será entregue durante o camping); em poder da CBTKD
- Ofício da Confederação ( será entregue durante o camping); em poder da CBTKD
- Documentos pessoais: cópia de identidade, CPF, comprovante de residência e rendimentos, extrato bancário, extrato de cartão de crédito;
- Comprovante da taxa de pagamento de US$140 a ser paga no Citibank.

Curso de Capacitação para Técnicos e Atualização de Árbitros





terça-feira, 13 de setembro de 2011

Olimpíadas Escolares: jovens usam plástico no corpo para perder peso


Por Sportv News


Não é segredo para ninguém que nos esportes divididos em categorias por peso a luta dos atletas contra a balança é uma constante. Mas e quando isso acontece com crianças e adolescentes, até que ponto pode ser prejudicial para elas? Nesta semana, a reportagem do "SporTV News" flagrou duas judocas de Tocantins correndo no calçadão da praia de João Pessoa com o objetivo de emagrecer(assista ao vídeo).
Mas o que chamou a atenção mesmo foram as condições em que isso acontecia. As duas estavam de quimono e com sacos plásticos por baixo da vestimenta. E tudo isso sob o sol de meio-dia. Uma precisa perder 400g. A outra, 800g.
- Quando chegamos aqui, constatamos que estava um pouquinho acima. Então, estou tentando tirar. É menos de 1Kg, mas, como é desclassificado se não atingir o peso, estão tentando baixar para poder competir na categoria em que se classificaram - explicou Celso Galdino, técnico da delegação do Tocantins.
A luta contra o excesso de peso é mais comum do que se imagina. Caio Fornari, de 14 anos, competiu na categoria leve (até 48kg). Ele teve que perder 1,5Kg e, mesmo sendo campeão, reclamou do desgaste.
- Estou em uma fase de crescimento e correr, perder peso desgasta muito. Às vezes você não consegue lutar direito - disse o judoca.
Na pesagem oficial, outro garoto, Rodrigo, tentou perder 700g. Não conseguiu bater os 36kg da categoria superligeiro. Foi desclassificado.
- É uma idade crítica. Se já começa nessa idade a ter problema com peso, a competir, e busca alternativas não saudáveis para a perda de peso, ele (o atleta em geral) vai ter esse problema no resto da vida competitiva dele - criticou Gustavo Sampaio, médico responsável pelas Olimpíadas Escolares.
CBJ condena a prática
Ao todo, seis crianças foram desclassificadas por estarem acima do peso da categoria. Pedro Sinohara, coordenador da Confederação Brasileira de Judô, também condenou a prática.
- Nessa faixa de idade, é um absurdo, uma aberração. A gente tem sempre reunido com os técnicos, feito normatizações para se diminua essa possibilidade. Mas assim mesmo acontecem esses casos esporádicos e que a gente fica muito preocupado.
Sarah Menezes, embaixadora do judô nas Olimpíadas Escolares, sabe bem o que se passa na vida de uma atleta do esporte. Com a experiência de quem já conquistou medalha em Mundial, ela considera que os jovens deveriam ter outras preocupações nessa idade.
- A minha posição é subir essa criança para a categoria de cima, pois pode prejudicar o crescimento dela diminuir o peso sem ter um acompanhamento. É uma recreação, uma vivência que estão tendo. Acredito que, nessa idade, eles têm que se dedicar mais à disciplina, ao respeito...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Com aposta brasileira nas mulheres, Mundial de Luta começa na Turquia

Seleção brasileira que disputa Mundial de Lutas (Foto: Divulgação/CBLA)


Por Globo Esporte

Para os 10 lutadores da delegação brasileira, o Mundial só começa na terça, com Diego Romanelli (60kg) e Marcelo Gomes (84kg). Na quinta, Joice Silva (55kg), Camila Fama (59kg) e Dailane Gomes (63kg) representam o país no estilo livre feminino. Aline Ferreira (72kg) luta na sexta. No sábado, Adrian Jaoude (84kg) e Diego Rodrigues (96kg) são os nomes brasileiros na competição pelo estilo livre masculino. Daniel Malvino (74kg) e Antoine Jaoude (120kg) fecham a competição no domingo.

Entre os destaques brasileiros estão três lutadoras: Aline Ferreira, vice-campeã mundial júnior em 2006, Joice Silva, dona do melhor resultado do Brasil em Mundiais (o 10º lugar em 2010) e Dailane Gomes, quinta colocada no Mundial Júnior de 2010.

Neste ano, as lutadoras brasileiras tiveram bons resultados em competições europeias. Em julho, no Aberto da Polônia, Joice Silva e Aline Ferreira conquistaram bronze. Mesma cor da medalha obtida, pouco antes, no Grand Prix da Espanha, pela mesma Joice, por Laís Nunes (campeã pan-americana júnior, que não disputa o Mundial de Istambul) e Dailane Gomes.

A preparação brasileira para o Mundial começou no início de agosto, com 24 atletas convocados para os treinos no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio. Na reta final do treinamento, os atletas participaram de uma “top competição”, com o objetivo de avaliar as condições físicas e técnicas de cada um. Eles foram avaliados pelos técnicos Pedro García e Algel Aldama, além do médico José Padilha, da nutricionista Mariana Belém, da fisioterapeuta Fernanda Nunes e do árbitro Eduardo Paz. Após essa avaliação, saiu a lista dos 10 que seguiram para o Mundial de Istambul.

O SporTV2 transmite o Campeonato Mundial de Luta Olímpica, nesta segunda-feira, a partir das 13h30m (de Brasília), com narração de Lucas Pereira e comentários de Roberto Leitão.

Judoca sem técnico é eliminada e chora abraçada à adversária, nas Olimpíadas Escolares

Manoela e Evelyn nas Olimpíadas Escolares (Foto: João Garschagen)

Por Globo Esporte
Por João Paulo GarschagenJoão Pessoa, Paraíba

O primeiro dia de competições das Olimpíadas Escolares, categoria 12 a 14 anos, disputadas em João Pessoa-PB, foi marcado por uma cena que comoveu público, atletas e integrantes de comissões técnicas presentes no ginásio poliesportivo da Unipê.

Durante a disputa da medalha de bronze do judô feminino, entre Manoela Barbosa, de Pernambuco, e Evelyn Lacerda, do Rio de Janeiro, os árbitros interromperam a luta ao serem alertados, pelo técnico carioca, da ausência do treinador da pernambucana ao lado do tatame, o que é uma obrigatoriedade na competição.



Manoela Olimpíadas Escolares, em João Pessoa, na Paraíba (Foto: João Garschagen)
Manoela demonstra tristeza ao ser eliminada pela ausência do técnico, na Paraíba
Naquele momento, dois dos três minutos da luta já haviam sido transcorridos e o placar seguia empatado. Manoela tinha a seu favor um shido (penalização sem pontuação) contra a adversária e dominava as ações. Seu técnico, Gilson Targino, havia saído do ginásio para almoçar. A luta ficou cerca de dez minutos paralisada e, por fim, sem que o treinador tivesse retornado, a competida pernambucana foi eliminada.

Com a decisão, Manoela foi aos prantos e, no centro do tatame, recebeu um longo abraço de Evelyn. Emocionadas, as duas permaneceram cerca de dois minutos chorando, lamentando a forma como a luta terminou.
- Dói porque represento o meu colégio, o meu estado, e perdi a medalha. Eu tinha chance de ganhar, já tinha vencido ela no Brasileiro, mas acabei perdendo. Me senti muito injustiçada. Vários colegas vieram me parabenizar e disseram que eu merecia ter vencido - lamentou Manoela, que no currículo possui a medalha de ouro do Pan-Americano de Judô de 2009 e do Brasileiro do mesmo ano.
 

Apesar da vitória, o sabor não foi dos melhores para a carioca Evelyn.

- Se fosse comigo seria ruim também. É difícil você estar lutando e perder por uma questão dessa. Por outro lado estou feliz, mas não foi do jeito que eu queria - admitiu a judoca de 14 anos.

Os técnicos envolvidos na confusão também deram suas versões sobre a polêmica que se instalou no ginásio.

- Houve congresso técnico e foi explicado que o atleta não lutaria sem técnico. Já que é uma Olimpíada Escolar temos que dar atenção aos jovens o tempo todo. Não podemos deixar isso passar batido. Está no regulamento e se fosse ao contrário iria acontecer a mesma coisa - defendeu-se Marcelo de Almeida Gomes, técnico do Rio de Janeiro.

Já o treinador pernambucano, mesmo admitindo que conhecia o regulamento, responsabilizou o Comitê Olímpico Brasileiro pela derrota da sua atleta.

- O regulamento fala que o atleta só luta com a presença do técnico, mas vários atletas lutaram sem o técnico ao lado. Eu estava no ginásio desde o início da competição e no momento em que me ausentei surgiu esse impasse com a minha atleta. O COB foi intransigente ao não autorizar o término da luta. Atletas pré-adolescentes estão sendo tratados como militares. A Manoela é uma das melhores do nosso estado, campeã brasileira - disse.

domingo, 11 de setembro de 2011

Falavigna faz pré-temporada nos EUA para os Jogos Panamericanos



Após um ano e meio parada, incluindo duas cirurgias no joelho direito, a atleta do Time Rio e do Fluminense, Natália Falavigna, está com o ânimo renovado. Nem mesmo a perda da primeira seletiva olímpica para Londres tira o otimismo da brasileira, que foi medalhista de bronze nos Jogos de Pequim, em 20008.

A pouco mais de um mês para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, vaga conquistada em uma seletiva sem luta criada pela END enquanto sua adversária estava disputando os Jogos Mundiais Universitários na China , Natália não acompanhou o resto da delegação brasileira que foi se preparar na Coréia do Sul e embarcou neste último sábado (10) para Sugar Land, pequena cidade americana onde treinará com um dos técnicos mais respeitados do mundo. Falavigna irá integrar a equipe do mestre Jean Lopez, técnico da equipe norte-americana. Em Pequim, Jean levou seus três pupilos ao pódio olímpico e é nisso que a paranaense aposta nesse ciclo para Londres.

Lopez será o guia de Falavigna, sobretudo, nas duas competições mais importantes dela neste ano: em outubro, o Pan de Guadalajara e, trinta dias depois, a seletiva continental para os Jogos de Londres.

Foi dele, por exemplo, a decisão de não colocar Falavigna em nenhuma competição antes do Pan. O torneio servirá exclusivamente como um "aquecimento de luxo" visando ao Pré-Olímpico, disputado na cidade de Querétaro, também no México.

Mesmo com a ausência de testes reais, principalmente para seu joelho em recuperação, Falavigna mostra-se confiante no planejamento estabelecido por Lopez.

"Estou muito feliz com a minha recuperação. Tenho feito uma programação bem forte e meus joelhos têm agüentado. Não tenho mais dores e isso me dá muita confiança", afirmou a lutadora.

A oportunidade de aprimorar sua preparação no Texas virá por meio do auxílio do Comitê Olímpico Brasileiro - COB. Ao lado do Time Rio, a entidade já disponibiliza também a estrutura do Complexo Maria Lenk, onde Natália montou seu centro de Taekwondo.


Fonte: Portal Terra

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Gratuito: Seminário Legislação Desportiva e o Doping Esportivo



PROGRAMAÇÃO
08h30 • Credenciamento

09h• Solenidade de Abertura - Hino Nacional.
• Presidente da Câmara dos Deputados - Deputado Marco Maia;
• Ministro do Esporte - Orlando Silva;
• Presidente da Comissão de Turismo e Desporto - Deputado Jonas Donizete;
• Presidente do Conselho Federal de Educação Física - Jorge Steinhilber;
• Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro - Carlos Arthur Nuzmam;
• Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro - Andrew Parsons;
• Presidente da Frente Parlamentar da Atividade Física Para o Desenvolvimento Humano - Deputado André Figueiredo;
• Autores do Requerimento - Deputado João Arruda, Deputado Otavio Leite, Deputada Flavia Morais e Deputado Romário.

10h
Conferência de Abertura
• Os Desafios da legislação Desportiva Brasileira e o Combate ao Doping
Expositor: Dr. Rubens Approbato Machado. Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol - STJD; Ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
Coordenador: Deputado Otavio Leite - PSDB/RJ. Membro da CTD e Vice Presidente da FPDAFPDH.

10h30
Palestra
• A Legislação Desportiva na Visão do Conselho Profissional.
Expositor: CONFEF
A Educação Física e a Justiça Desportiva – Uma análise Educacional.
Expositor: Dr. Jorge Steinhilber. Presidente do Conselho Federal de Educação Física.
Coordenador: Deputado André Figueiredo - PDT/CE. Membro da CTD e Presidente da FPDAFPDH.

Os Expositores responderão a perguntas da plateia (20 minutos).

11h30
Palestras (20 minutos para cada Expositor)
• DOPING – Os Desafios da Legislação Desportiva Brasileira
Expositor: Dr. Alberto Puga. Advogado; Profissional de Educação Física; Professor da Universidade Federal do Amazonas - UFAM; Auditor do STJD/Pleno do Futebol Brasileiro; Membro da Diretoria Executiva do CONFEF.

• A defesa de atletas – Do Brasil à Corte Internacional
Expositor: Dr. Carlos Francisco Portinho. Advogado; Especialização em Direito Desportivo, Direito Público e Tributário; Vice Presidente Jurídico do Clube de Regatas do Flamengo (2002); Professor Universitário de ensino superior - ESA/SP, ESA/RJ e Faculdade Carioca); Sócio de C.E.Chermont de Britto advogados. Destacou-se, a partir de 2007, na defesa de atletas em casos de doping (20 processos até 2011), com experiência internacional na Corte Arbitral do Esporte (CAS/TAS).

• O Doping é uma questão de agressão à saúde dos Atletas? A conduta pode ser cirminalizada?
Expositor: Dr. Luiz Cesar Cunha Lima. Advogado; Especialista em Direito Desportivo.
Coordenador: Deputado João Arruda – PMDB/PR. Vice Presidente da FPDAFPDH.

Os Expositores responderão a perguntas da plateia (20 minutos).

12h50
INTERVALO PARA ALMOÇO
.

14h
Palestras (20 minutos para cada Expositor)
• Legislação Desportiva e o Doping Esportivo – Das Escolas ao Alto Rendimento -"Existe Influência junto aos Alunos?”
Expositores:
Dr. Claudio Augusto Boschi. Graduado em Direito; Profissional de Educação Física; Presidente do CREF6/MG.
Drando. Antonio Ricardo Catunda de Oliveira. Profissional de Educação Física; Professor da Universidade Estadual do CEARÁ; Presidente da Comissão de Educação Física Escolar do CONFEF.
Mestre Marcelo Ferreira Miranda. Profissional de Educação Física; Professor da Universidade Católica do Mato Grosso do Sul; Proprietário de Academia e Professor no Ensino Médio Estadual / MS.
Coordenadora: Deputada Flavia Morais - PDT/GO. Diretora Executiva da FPDAFPDH.

Os Expositores responderão a perguntas da platéia (20 minutos).

15h20
Palestra
• Genética & Esporte: Dos genes que influenciam a performance ao Doping genético. Preparando o profissional brasileiro para 2014 e 2016 (30 minutos).
Expositor: Dr. Rodrigo Gonçalves Dias. Phd GENEs of HIGH Performance - Polícia Militar do Estado de São Paulo; Professor no Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
Coordenador: Deputado Romário - PSB/RJ. Membro da CTD e Diretor para Assuntos de Acessibilidade e Esportes da FPDAFPDH.

15h50
Palestras (15 minutos para cada Expositor).
• A Legislação Desportiva e a Imprensa – Uma breve análise da influência da Mídia.
Expositores:
Dr. Domingos Sávio Zainagh. Advogado; Apresentador do Programa Direito Desportivo em Debate, na TV Justiça.
Sr. José Cruz. Jornalista Esportivo (BLOG do José Cruz); Ex-Jornalista do Correio Brasiliense e do Jornal de Brasília.
Coordenador: Deputado Afonso Hamm - PP/RS.

• Anúncio dos inscritos para a Comissão Especial Redatora do Documento Final (interessados devem se inscrever até às 16h10 com o Coordenador Lúcio Rogério).

16h30
Palestra
• A Legislação Esportiva, o Doping e o Centro Esportivo Virtual - CEV, 15 anos na Internet
Expositor: Dr. Laércio Elias Pereira. Graduado e Mestre em Educação Física pela USP - Universidade de São Paulo; Doutor em Educação Física pela UNICAMP Universidade Estadual de Campinas; Co-fundador e Ex-Presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE; Conselheiro da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência - Secretaria do Maranhão.
Coordenador: Deputado José Rocha – PR/BA. Membro da CTD e da FPDAFPDH.

17h00
Plenária de Encerramento
• Leitura e aprovação do documento final - intervenções finais dos organizadores
Coordenador: Deputado Jonas Donizete e Deputado André Figueiredo.

17h20
Café de Encerramento

18h30
Encerramento

Inscrições gratuitas, acesse a página oficial o evento, clique aqui

Fonte: Bang