quarta-feira, 28 de setembro de 2011



Fonte: Terra Esportes


O técnico da Seleção Brasileira de taekwondo, Fernando Madureira, que disputa os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, no México, disse acreditar que os seis atletas brasileiros classificados para a competição tem chances reais de disputarem medalhas. Segundo ele, dos seis, cinco já participaram do ciclo olímpico passado, são experientes e podem lutar de igual para igual com qualquer adversário. Em 2007, no Rio de Janeiro, o Brasil conquistou um ouro, duas pratas e um bronze.

"Sabemos que Estados Unidos, México e Canadá vêm com força total e sempre foram potências, mas nós não estamos atrás deles. Estamos no mesmo nível e viemos para buscar medalhas de ouro. Todos os atletas, exceto a Raphaella (Galacho), já participaram do ciclo olímpico passado, vieram de título mundial militar, de título Pan-Americano aqui dentro do México mesmo, em Guadalajara, no ano passado. Então são atletas que vieram de igual para igual, realmente para buscar a medalha de ouro", diz Fernando Madureira.

A equipe brasileira é formada por Márcio Wenceuslau, Douglas Marcelino e Diogo Silva. No feminino, tem Kátia Arakaki, Raphaella Galacho e Natália Falavigna, que está treinando no Brasil e se junta à equipe em Guadalajara.

O treinador diz que a equipe está bastante motivada e que é preciso mostrar ao grupo que qualquer atleta, seja favorito ou não, pode ser derrotado. "E também não desfavorecer nenhum atleta que eles acham que podem vencer na primeira. O esporte de contato tem essa particularidade. Você tem que estar muito centrado, muito focado. Nem desprezar ninguém, nem supervalorizar um outro adversário. Tem de ter muito autoconfiança, porque isso faz uma grande diferença", afirma.

Durante a preparação, o técnico diz que costuma mostrar vídeos de atletas internacionais e dos próprios atletas, há quatro, cinco anos. "Com isso a gente mostra para eles o nível em que eles estão hoje. Mostramos que eles estão prontos para chegar aqui e ganhar de qualquer atleta que seja favorito ou não", afirma.

A preparação na altitude é vista por ele como uma vantagem. "Hoje podemos fazer uma preparação adequada. Nem sempre foi assim. Em outras épocas, treinávamos até em corredor de hotel, dentro do quarto. Era comum ouvirmos reclamações dos outros hóspedes", lembra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário