segunda-feira, 6 de junho de 2011

Rosenery Mello, a "Fogueteira do Maracanã", tem morte cerebral

Rosenery chegou a ser detida pela polícia em 1989, mas foi solta. Logo depois, posou para a Playboy

 

Por eband.com.br

Rosenery Mello do Nascimento, que ficou conhecida como a “Fogueteira do Maracanã”, teve morte cerebral neste sábado, após sofrer um aneurisma. Os médicos do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, tentaram realizar uma operação, mas ela não resistiu. Rosenery tinha 45 anos e deixa três filhos.

Ela se tornou famosa após o polêmico jogo entre Brasil e Chile, no dia 3 de setembro de 1989, no Maracanã, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990. A Seleção vencia por 1 a 0 quando Rosenery atirou o um sinalizador para o campo, que caiu próximo ao goleiro Rojas, sem atingir o arqueiro. Ao ver a chama, o chileno se jogou ao chão, alegando ter sido atingido. O jogo acabou aos 24 minutos da etapa final, com o time do Chile deixando o campo com Rojas sangrando.

Rosenery chegou a ser detida pela polícia, mas foi solta pouco depois e, com a fama, posou para a revista Playboy.

Imagens divulgadas confirmaram que o caso não passou de encenação de Rojas. O goleiro usou uma lâmina para cortar o próprio supercílio, sem que o ferimento tivesse sido causado pelo sinalizador.

Com a armação desvendada, o capitão do time, Fernando Astengo, a Federação Chilena foi suspensa por quatro anos. A seleção do país ficou fora da Copa de 1994, por não ter disputado as eliminatórias para o Mundial dos EUA. Rojas, o técnico Osvaldo Aravena, o médico Daniel Rodríguez e o dirigente Sergio Stoppel foram banidos do futebol.

Rojas, porém, voltaria a trabalhar no futebol após receber a anistia em 2001, passando a atuar como preparador do São Paulo. Posteriormente, chegou a ocupar interinamente o cargo de treinador do time do Morumbi.

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